sábado, 14 de março de 2009

FM 300 - Saberes e Dizeres

B

rincando, brincando, alcancei minha Fumaça Mágica número 300. Quem me tem acompanhado neste caminhar, deve ter se apercebido que meus textos primeiros tratavam mais da arte e do prazer de fumar charutos, hábito que me acompanha se passaram trinta anos. Ultimamente, embora tais companheiros sempre estejam presentes, deixaram de ser o foco central e se transformaram em meus parceiros no prazer de palavrear.

Como homem velho, é natural que venha me voltando mais à observação da vida, ora retratando minha leitura do mundo, ora falando de minha vivência. Mesmo assim, os textos não deixaram de ser “fumaças” no sentido das coisas que se desfizeram com o passar do tempo. E não deixaram de ser “mágicas”, pois é a magia do viver que se faz presente, ao testemunhar pedaços da vida. Vamos, pois, ao que reservei para comemorar o 300º artigo.

Minha avó materna que foi, em parte minha mãe de criação, minha madrinha e, depois, minha comadre, era acostumada no emprego de ditados no seu linguajar diário. Herdei-lhe o gosto. Sempre que posso, aprecio encaixar na conversa corrente, tais espelhos da sabedoria popular. Aquilo que conceituo “saberes e dizeres”.

Em nosso idioma temos inúmeros sinônimos de ditados, usados de forma indistinta. Eis alguns: provérbios, ditos, sentenças, máximas e adágios. Outros há, menos usuais: anexins, rifões, aforismos, que revelam a riqueza da língua pátria. Há um outro clássico, que quase ninguém conhece: apotegma.

Mas, vamos ao que interessa.

Quando do último verão, sem telefone nem computador, me impus o trabalho de relacionar tais expressões guardadas na memória. Charuto numa das mãos, caneta na outra, olhar no infinito, tendo por companhia uma provecta senhora de 82 anos, sertaneja de bons costados, lá nos fomos em inúmeras manhãs ensolaradas, dando tratos à bola.

Preenchi mais e mais folhas de papel, com aquilo que nos acudia. Um agradável exercício mental. Tanto que, quando houvéramos superado a barreira dos 150 ditos, certo final de tarde, propus uma brincadeira para a meninada. Cada qual sorteava um número e conferíamos qual o ditado correspondente. A seguir, pedia aos membros da platéia juvenil que se manifestassem quanto aos seus entendimentos para depois, de forma didática, orientá-los ou confirmar os significados das frases sorteadas. Foi muito gratificante.

Voltemos à “vaca fria”.

Passadas as férias continuei a empreitada, sem consultas à Internet, pois aí não teria graça, anotando novas expressões que de forma imprevista lembrava. Trata-se de um desafio sem fim, verdadeiro lubrificante dos neurônios. No futuro gostaria – sabe lá Deus, quando – de editar a obra, sob a forma de um pequeno livro.

Enquanto isto, degustando meus charutos, prosseguirei vigilante. De início pensei em agrupar o material coletado por seus temas inspiradores, mas para facilitar pesquisas, houve por bem relacioná-lo em ordem alfabética. Deixei de lado os ditados chulos.

Para que o trabalho ficasse mais empolgante e para comemorar a tri-centésima “Fumaça”, estipulei como meta alcançar 300 expressões. Ultrapassei. Como a lista é extensa recomendo irem direto às duas últimas linhas desta Fumaça Mágica.

Vamos, portanto, ao que até aqui foi lembrado.

1. A aranha vive do que tece.

2. A cada dia bastam suas preocupações.

3. A casa é pequena, mas o coração é grande.

4. A corda sempre parte no lugar mais fraco.

5. A coruja gaba o toco.

6. A dor ensina a gemer.

7. A esperança é a última que morre.

8. A fé remove montanhas.

9. A formiga quando quer voar, cria asas.

10. A gente leva da vida, a vida que a gente leva.

11. A ingratidão mata a afeição.

12. A luz que alumia é a luz que vai na frente.

13. A mão que bate é a mesma mão que afaga.

14. A mão que dá é a mesma mão que pede.

15. A mentira tem pernas curtas.

16. A ocasião faz o ladrão.

17. A palavra comove, o exemplo arrasta.

18. A porta da rua é a serventia da casa.

19. A pressa é inimiga da perfeição.

20. A rapadura é doce, mas é dura.

21. A sombra acompanha o dono.

22. A vitória tem muitos pais, mas a derrota é órfã.

23. A voz do povo é a voz de Deus.

24. Água de serra abaixo e fogo de serra acima, ninguém segura.

25. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

26. Água não tem galhos.

27. Águas paradas não movem moinhos.

28. Amigos, amigos; negócios à parte.

29. Antes que o mal cresça, corta-se a cabeça.

30. Antes só do que mal acompanhado.

31. Aonde a vaca vai, o boi vai atrás.

32. Aqui se faz, aqui se paga.

33. As aparências enganam.

34. As cobras só andam aos casais.

35. As pedras rolam, mas se encontram.

36. Barco parado não ganha frete.

37. Barulho de pratos, sinal de comida.

38. Beiço de jegue não é arroz doce.

39. Bem casados são os que bem vivem.

40. Boa romaria faz quem em sua casa fica em paz.

41. Bom filho, bom pai, bom marido.

42. Bons contratos, bons amigos.

43. Cabeça vazia é morada do diabo.

44. Cachorro que late não morde.

45. Cada cabeça, uma sentença.

46. Cada doido tem sua mania.

47. Cada povo tem o governo que merece.

48. Cada qual sabe onde o seu sapato aperta.

49. Casa de ferreiro, espeto de pau.

50. Casa de pai, escola de filho.

51. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

52. Cavalo comedor, cabresto curto.

53. Cavalo dado não se olha os dentes.

54. Cesteiro que faz um cesto, com tempo e palha, faz um cento.

55. Chuva miúda não quebra ossos.

56. Cidade pequena, inferno grande.

57. Com homem sem barba e mulher de bigode, nem o diabo pode.

58. Comem sardinhas e arrotam caviar.

59. Comer e coçar é só começar.

60. Coração dos outros é terra que ninguém pisa.

61. De grão em grão, a galinha enche o papo.

62. De hora em hora, Deus melhora.

63. De médico e louco, todos temos um pouco.

64. De noite todos os gatos são pardos.

65. De pequenino se torce o pepino.

66. De tostão em tostão, se faz um milhão.

67. Deixa como está para ver como é que fica.

68. Depois da tempestade vem a bonança.

69. Deus ajuda quem cedo madruga.

70. Deus dá o frio conforme o cobertor.

71. Deus escreve certo por linhas tortas.

72. Deus sabe o que faz e eu não sei o que digo.

73. Devagar se vai ao longe.

74. Dia de muito, véspera de pouco.

75. Dize-me com quem andas e dir-te-ei que és.

76. Do que a boca fala, o coração está cheio.

77. Dois duros não fazem um muro.

78. É caminhando que se fazem caminhos.

79. É dando que se recebe.

80. É lendo que se aprende, que só se aprende lendo.

81. É melhor prevenir do que remediar.

82. Égua de canela fina corre muito.

83. Elogio em boca própria é vitupério.

84. Em boca fechada não entra mosca.

85. Em corrida de pato, quem vai é ganso.

86. Em rio com piranhas, é sábio nadar de costas.

87. Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.

88. Enquanto há vida, há esperança.

89. Errar é humano, perdoar é divino.

90. Faças o bem sem olhar a quem.

91. Faças o que digo e não faças o que faço.

92. Fala no mau, prepara-lhe o pau.

93. Falar é fácil; fazer é que são elas.

94. Falar é prata, calar é ouro.

95. Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem.

96. Farinha pouca, meu pirão primeiro.

97. Faze o que fazes.

98. Feliz foi Adão que não teve sogra.

99. Feliz no jogo, infeliz no amor.

100. Filho de peixe, peixinho é.

101. Filhos criados, trabalhos dobrados.

102. Filhos de nossa mãe, nossos irmãos são; filhos de nosso pai, serão ou não.

103. Filhos? Fácil te-los. Difícil mante-los.

104. Fósforo é que esquenta a cabeça.

105. Gato escaldado tem medo de água quente.

106. Gostos e cores não se discutem.

107. Gostos são regalos da vida.

108. Há sempre um pé para um sapato velho.

109. Homem é igual biscoito; vai um e vem dezoito.

110. Idéias não são metais que se fundem.

111. Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

112. Longe dos olhos, longe do coração.

113. Macaco velho não bota a mão em cumbuca.

114. Mais vale um amigo na praça do que dinheiro no caixa.

115. Mais vale um exemplo do que mil palavras.

116. Mais vale um gosto do que dez vinténs.

117. Mais vale um mau acordo do que uma boa questão.

118. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

119. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

120. Mato tem olhos e paredes têm ouvidos.

121. Melhor prevenir do que remediar.

122. Missa e maré se esperam no pé.

123. Muito riso, pouco siso.

124. Mulher, cachaça e bolacha, em todo lugar se acha.

125. Na luta entre o mar e o rochedo quem leva a pior é o caranguejo.

126. Nada como um dia depois do outro.

127. Não adianta chorar sobre o leite derramado.

128. Não faças ao outro o que não queres que te façam.

129. Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.

130. Não há rosas sem espinhos.

131. Não julgues aos outros para não seres julgado.

132. Não se cospe no prato em que se comeu.

133. Não se dá murro em faca de ponta.

134. Não se deve atiçar o cão com vara curta.

135. Não se deve falar de corda em casa de enforcado.

136. Não se nada contra a maré.

137. Não se pode servir a dois senhores.

138. Não vivas para comer, mas come para viver.

139. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

140. Nem tudo o que cai na rede é peixe.

141. Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai.

142. Nem tudo que se vê, se diz; nem tudo que se pensa, se fala.

143. Névoa baixa, sol que racha.

144. Ninguém é profeta em sua terra.

145. Ninguém quer ser velho, nem morrer novo.

146. No meio está a virtude.

147. No mundo tudo tem, mas nem tudo nos convém.

148. No vinho, a verdade.

149. O barato sai caro.

150. O boi mais novo aprenda a arar com o mais velho.

151. O bom cabrito não berra.

152. O bom filho à casa torna.

153. O crime não compensa.

154. O diabo não é tão feio quanto parece.

155. O diabo quando não dá filhos, dá sobrinhos.

156. O dinheiro não dá felicidade, mas acalma os nervos.

157. O futuro a Deus pertence.

158. O homem é o lobo do homem.

159. O homem põe e Deus dispõe.

160. O lobo perde os dentes, perde o pelo, mas não perde o faro.

161. O mal por sí só, se destrói.

162. O olho do dono engorda o gado.

163. O pão do pobre sempre cai com a manteiga para baixo.

164. O papagaio come o milho e o periquito leva a fama.

165. O peixe morre pela boca.

166. O pior cego é o que não quer ver.

167. O pote tantas vezes vai à fonte que um dia quebra.

168. O pouco com Deus, é muito.

169. O povo aumenta, mas não inventa.

170. O que arde, cura; o que aperta, segura.

171. O que é moda, não incomoda.

172. O que faz rir faz chorar.

173. O que os olhos não veem, o coração não sente.

174. O saber não ocupa lugar.

175. O segredo é a alma do negócio.

176. O seguro morreu de velho e o prevenido ainda está vivo.

177. O sol nasce para quem compra e se põe para quem vende.

178. O sol nasce para todos.

179. O tempo é o senhor da perfeição.

180. O travesseiro é o melhor conselheiro.

181. O uso do cachimbo entorta a boca.

182. Onde comem dois, comem três.

183. Onde há fumaça, há fogo.

184. Onde o galo canta, canta, almoça e janta.

185. Os anos causam danos.

186. Os cães ladram, mas a caravana passa.

187. Os rios correm para o mar.

188. Ouve, vê e cala, se quiseres viver em paz.

189. Pancada de amor não dói.

190. Panela velha é que faz comida boa.

191. Para o bom entendedor, meia palavra basta.

192. Para se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal com ela.

193. Passarinho cantador suja a gaiola.

194. Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.

195. Pé que não anda, não dá topada.

196. Pedra que muito rola não cria limo.

197. Pela entrada da cidade se conhece o prefeito.

198. Pela porta da casa se conhece o dono.

199. Pelo arriar das malas se conhece o viajante.

200. Pelo dedo se conhece o gigante.

201. Perca um minuto de vida, mas não perca a vida num minuto.

202. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

203. Por causa de uma cara feia pode se perder um bom coração.

204. Praga de madrinha nem o diabo tira.

205. Praga de urubu não mata cavalo gordo.

206. Presunção e água benta, cada qual usa quanto quiser.

207. Quando a barba do vizinho arde, pomos a nossa de molho.

208. Quando a cabeça erra, o corpo padece.

209. Quando a esmola é grande, o santo desconfia.

210. Quando o gato sai, os ratos tomam conta.

211. Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas.

212. Quando um cai, todos o pisam.

213. Quando um não quer, dois não brigam.

214. Quanto maior a altura, maior é a queda.

215. Quem a boca de meus filhos beija, a minha adoça.

216. Quem a tudo abraça, a pouco aperta.

217. Quem avisa, amigo é.

218. Quem brinca com fogo, se queima.

219. Quem cala, consente.

220. Quem canta, seus males espanta.

221. Quem casa, quer casa.

222. Quem cochicha o rabo espicha.

223. Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

224. Quem come a carne, rói os ossos.

225. Quem conta um conto, acrescenta um ponto.

226. Quem dá aos pobres empresta a Deus.

227. Quem dá o que tem, fica sem.

228. Quem desdenha, quer comprar.

229. Quem deve a Deus, paga ao diabo.

230. Quem diz o que quer, ouve o que não quer.

231. Quem dorme ao volante, acorda no céu.

232. Quem é do mar não enjoa.

233. Quem é vivo, sempre aparece.

234. Quem espera sapato de defunto, fica descalço a vida toda.

235. Quem espera, sempre alcança.

236. Quem fala a verdade não merece castigo.

237. Quem fala demais, dá bom dia a cavalo.

238. Quem foi rei, sempre será majestade.

239. Quem gosta de aperto é parafuso.

240. Quem mal não tem, mal não teme.

241. Quem manda, melhor faz.

242. Quem me mandava morreu, quem manda agora sou eu.

243. Quem morre na véspera é o peru.

244. Quem muito corre, muito cansa.

245. Quem não apanha, não aprende.

246. Quem não arrisca, não petisca.

247. Quem não ouve "cuidado", escuta "coitado".

248. Quem não sabe rezar, xinga a Deus.

249. Quem não sabe, é com quem não vê.

250. Quem não se ajeita, por si se enjeita.

251. Quem não se arruma de véspera, no dia não vai à festa.

252. Quem não te conheça, que te compre.

253. Quem não tem cão, caça com gato.

254. Quem não trabalha, não atrapalha.

255. Quem não vive para servir, não serve para viver.

256. Quem nasce para burro, nunca chega a cavalo.

257. Quem nunca comeu mel, quando come se lambuza.

258. Quem pariu Mateus que o balance.

259. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, é burro ou não tem arte.

260. Quem pensa não casa, quem casa não pensa.

261. Quem pergunta, quer saber.

262. Quem pode, pode; quem não pode, se sacode.

263. Quem procura, acha; quem acha, encaixa.

264. Quem puxa aos seus, não degenera.

265. Quem ri por último, ri melhor.

266. Quem sabe, sabe; quem não sabe, bate palmas.

267. Quem se mata, morto fica.

268. Quem se mistura com porcos, farelos come.

269. Quem se ocupa, não se preocupa.

270. Quem se pica, alhos come.

271. Quem se queimou com leite quente, quando vê uma vaca, chora.

272. Quem semeia ventos, colhe tempestades.

273. Quem tem boca vai a Roma.

274. Quem tem dois, tem um; quem tem um, não tem nenhum.

275. Quem tem fé, vai a pé.

276. Quem tem padrinho não morre pagão.

277. Quem tem pena, se despena.

278. Quem tem pressa, come cru e passa mal.

279. Quem tem telhado de vidro não joga pedras no vizinho.

280. Quem tiver seu carvão molhado que o abane.

281. Quem tudo quer, tudo perde.

282. Quem vê cara, não vê coração.

283. Rir é o melhor remédio.

284. Roupa suja se lava em casa.

285. Saco vazio não fica em pé.

286. Santo de casa não faz milagres.

287. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.

288. Se queres a paz, prepara-te para a guerra.

289. Se queres ter boa fama, não te encontre o sol na cama.

290. Só se põe a mão onde o braço alcança.

291. Só te apunhala quem te abraça.

292. Soldado morto, farda no outro.

293. Tal pai, tal filho.

294. Tamanho não é documento.

295. Teime, mas não aposte.

296. Tem medo, mas não tem vergonha.

297. Terra só faz mal a quem vende e a quem come.

298. Todo boato sempre tem um fundo de verdade.

299. Tristezas não pagam dívidas.

300. Tudo o que é demais, é sobra.

301. Um burro coça o outro.

302. Um homem prevenido vale por dois.

303. Uma andorinha não faz verão.

304. Uma mão lava a outra.

305. Uma ovelha ruim põe um rebanho a perder.

306. Vaso ruim não quebra.

307. Vaso ruim não quebra.

308. Vassoura nova varre melhor.

309. Vencer sem luta é triunfar sem glória.

310. Zangam-se as comadres, descobrem-se verdades.

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E, para não reclamarem que não falei de charutos, costumo dizer:

A alegria do fabricante de charutos é ver o seu produto pegar fogo.

FUMAÇA MÁGICA

5 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Hugo,
Parabens pela magnifica cronica. Na minha opinião ela merece uma analise mais profunda, levada a cabo por estudiosos de nossa lingua.
Peço que envie esta cronica para o e-mail normade@uol.com.br Norma é titular da cadeira de semiotica da USP e cuidadosa pesquisadora da intertextualidade.
Pessoalmente quero que voce me informe se já teve oportunidade de apreciar as fumaças do charuto Monte Pascal, novo lançamento da fabrica Mata Fina da Bahia . Em caso positivo quero ouvir sua abalisada opinião.
Queira aceitar mais uma vez meus parabens e um forte abraço.
Fernando

Anônimo disse...

Prazado Hugo,

Muito bom, vou salvar e dou a minha modesta contribuição que herdei de meu avô materno:

Boi ronceiro bebe água suja

O pau que dá em Chico dá em Francisco

Maron

Anônimo disse...

Parabêns Sr.Hugo,

Fico feliz em saber que a Fumaça Mágica tem avançado a cada dia.

Obrigada por permitir que pessoas como eu possam acompanhar historias de um homem que sabe retratar tudo com dignidade, mesmo sabendo que no mundo em que vivemos estamos sujeitos a tudo, a amar quando precisamos a sofrer pelas coisas boas más, não nos esquecendo que cada sofrimento é um motivo para erguermos a cabeça e lutarmos com as armas do coração .

Muito obrigada

Marilda Secretária da Associação Comercial de São Gonçalo dos Campos.

Anônimo disse...

Belo texto Hugo, é o primeiro que leio seu. Na verdade um estímulo pra nós abstemicos do charuto passar a se-lo praticantes.

Até um final de tarde desses com boas conversas e quem sabe adotarei o vicio dos charutos

Fraternais abraços

Gilson

Anônimo disse...

Prezado HUGO

Como a saudade é a presença dos ausentes, seus textos são o conforto para esta saudade.

Do sempre amigo e saudoso,

Hosando P Souza